Esta palestra apresenta a trajetória acadêmica do professor Otto Duarte, um dos pioneiros e mais importantes pesquisadores na área de redes de computadores do Brasil. Suas contribuições científicas vão da camada física à camada de aplicação; desde as comunicações via satélite até a tecnologia de corrente de blocos, mais recentemente. Bolsista de produtividade em pesquisa 1A e Cientista do Nosso Estado por muitos anos, suas centenas de artigos publicados, dezenas de prêmios conquistados e, principalmente, de doutores e mestres formados, evidenciam o quão fundamental o Otto é para a comunidade brasileira de redes de computadores: “pai” e “avô” científico de tantos de nós.
Igor Monteiro Moraes foi orientado pelo professor Otto de 2001 a 2009 – da iniciação científica ao doutorado – e seu amigo, desde então. Igor é atualmente Professor Associado do Instituto de Computação (IC) da Universidade Federal Fluminense (UFF). Igor recebeu o título cum laude de Engenheiro Eletrônico em 2003 e os títulos de mestre e doutor em engenharia elétrica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 2006 e 2009, respectivamente. Em 2018, Igor foi professor convidado no laboratório LIP6 da Sorbonne Université em Paris, França. Seus interesses de pesquisas são em redes de cache, computação na borda, redes oportunistas e segurança de redes. Igor é membro da Sociedade Brasileira de Computação e vice-coordenador da CE-Seg.
Em 2020, o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), Unidade de Pesquisa do MCTI, completava 40 anos. Como parte das comemorações dessa data, vários de seus pesquisadores fizeram palestras “recapitulativas” de suas respectivas trajetórias dentro da instituição. Em novembro de 2020, fui anfitrião de Artur Ziviani em uma dessas palestras e foi fantástico rever sua trajetória meteórica, que eu havia acompanhado tão de perto. Artur tinha acabado de completar 48 anos. Menos de 4 meses depois, perdemos nosso querido pesquisador para a COVID-19. Esta homenagem pega uma carona na palestra original de Artur e mostra o quão grande foi sua contribuição para a área de Computação no Brasil, navegando como poucos em águas interdisciplinares com projetos relacionados ao desenvolvimento da teoria e da prática de ciência de redes em áreas como Saúde, Ciências Sociais e Biodiversidade, além da própria Computação.
Antônio Tadeu A. Gomes é pesquisador do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC). Ele é chefe do Grupo de Pesquisa Innovative Parallel Finite Element Solvers (IPES) e coordenador do Comitê Gestor do supercomputador Santos Dumont (SDumont). Anteriormente, foi chefe do Grupo de Pesquisa Mechanisms and Architectures for Teleinformatics (MARTIN) junto com Artur Ziviani. Ele recebeu seu D.Sc. em Ciência da Computação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Brasil, em 2005. Suas principais áreas de pesquisa são em redes de computadores, sistemas distribuídos, computação de alto desempenho e arquitetura de software. É membro da Association for Computing Machinery (ACM) e da Sociedade Brasileira de Computação (SBC). Mais informações em: http://www.lncc.br/~atagomes
223200 Uma Estratégia Orientada a Aspectos para Monitoramento de Plataformas para Cidades Inteligentes André Solino, João Victor Lopes, Thais Vasconcelos Batista, Everton Cavalcante, Jorge Pereira da Silva, Aluizio Rocha Neto |
222887 Handcrafted vs. Learned Features for Automatically Detecting Violence in Surveillance Footage Arnaldo Vitor Barros da Silva, Luis Filipe Alves Pereira |
223156 Investigando acesso equitativo em cenário socioenativo remoto: um estudo de caso Josiane Gaia Pimenta, Emanuel Felipe Duarte, Maria Cecilia Baranauskas |
Fabio Barbosa dos Santos, Um dos responsáveis pela evolução da Carreira e de Engenharia de Dados e Analytics no Itaú. Com mais de 20 anos de experiência em diferentes área da Tecnologia Itaú, MGA pela FGV e especialização pela Fundação Dom Cabral. Tem dedicado seus últimos 3 anos na transformação da Jornada do Uso de Dados no Itaú.
In this talk we are going present and discuss aspects related to the adoption of Data Intensive Scalable Computing (DISC) paradigm, considering the new adoption trend of edge/fog/cloud environments.
These contemporaneous scenarios are very relevant for all organizations, in a world where billion of IoT and IIoT devices are being connected, and an unprecedent amount of digital data generated, and requiring special processing and storage process efforts.
Mario A.R. Dantas is a Professor in the Department of Computer Science (DCC) at the Exact Sciences Institute (ICE), and in the Graduate Program of Computer Science, at Federal University of Juiz de Fora (UFJF). Prof Dantas has PhD in Computer Science from the University of Southampton (UK), Visiting Professor at the University of Western Ontario (Canada- 2012) and Senior Visiting Researcher in Riken (Japan- 2017-2018). He is the author of hundred scientific articles, dozen of chapters in books and three books. He has advised numerous undergraduate, specialization, master and doctorate research works. He has acted as a consultant on various projects with industry in the areas of Industrial Internet of Things (IIoT), High Performance Computing, Data Intensive Scalable Computing (DISC),
e-Health, HCI, Edge/Fog/Cluster/Grid/Cloud Computing, Context-Aware, Distributed and Parallel Storage Environments, Ambient Assisted Living (AAL). He won 30 national and international awards related to teaching and researching.
O fim da Lei de Dennard para densidade de potência dos transistores, combinado com as dificuldades de se programar e depurar código paralelo em multicore e GPUs, vem motivando os fabricantes de processadores a incorporarem aceleradores especializados às suas arquiteturas. Nesta palestra, revisitaremos os problemas que levaram ao estado atual desta área, e mostraremos as soluções para aceleração que a indústria está adotando. Inicialmente, analisaremos como aceleração baseada em FPGAs aumentou o desempenho do mecanismo de busca da Microsoft. Em seguida, discutiremos extensões de ISA propostas pela Intel (AMX) e IBM (MMA), para acelerar multiplicação de matrizes em modelos de ML. Olhando para futuro, discutiremos aceleradores que estão sendo planejados para outros tipos de computação, antecipando o que já está sendo chamada de uma nova Era de Ouro da Arquitetura de Computadores.
Guido Araujo recebeu seu Ph.D. pela Princeton University em 1997. Atualmente é Professor Titular de Ciência e Engenharia de Computação na UNICAMP, e Professor Adjunto da Universidade de Alberta, Canadá. Seus principais interesses de pesquisa estão nas áreas de otimização de código, programação paralela e projeto de aceleradores, todos desenvolvidos em estreita cooperação com IBM, Xilinx, Petrobras e universidades nos EUA, Espanha e Canadá. É membro do corpo editorial da IEEE MICRO, e Guest-Editor of the Special Issue on Compiling for Accelerators (2022).
222827 Abordagem Fuzzy Valorada Intervalarmente para Classificação de Tráfego de Streaming de Vídeo Eduardo Monks, Bruno Moura, Guilherme Schneider, Adenauer Yamin, Renata Reiser, Helida Santos |
222926 SIMIRSOL: Sistema para Simulação de Irradiância Solar Fabio Iaione, Felipe Baron |
223154 Avaliação de Modelos Neurais para Sumarização de Código-fonte Leandro Pontes, Hilário Tomaz de Oliveira, Francisco de Assis Boldt |
222591 Multiobjective Scheduling of Hybrid Synchronization Messages Ricardo Parizotto, Braulio Mello |
O que queremos dos computadores no futuro? Algumas das respostas são fáceis: queremos mais desempenho, menos consumo energético, menos dissipação de calor, mais portabilidade, dentre outras. Para obtermos nossos desejos, teremos que desenvolver sistemas computacionais diferentes, deixando de lado o silício convencional e explorar novas nanoestruturas. Que tal realizar computação sem corrente elétrica? Será que luz pode ser uma solução? Computadores orgânicos são possíveis? E se usarmos magnetismo?
Omar possui graduação em Engenharia de Computação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2003) e doutorado em Engenharia Elétrica na área de concentração em Nanotecnologia pela mesma instituição (2009). Desde 2010 é professor do Departamento de Ciência da Computação da UFMG, atuando principalmente no ensino e pesquisa em Nanotecnologia Computacional e Nanocomputação. Omar fundou o laboratório NanoComp em 2015, o qual é coordenador. Desde 2015 é bolsista de Produtividade do CNPq.
223289 LGPD Framework: An Implementation and Compliance Guide for Technology Areas Sara Carturan, Beatriz Matsui, Denise Goya |
Maristela Holanda é professora da Universidade de Brasília desde 2009. Entre 2019 e 2020 realizou um pós-doutorado na área de Análise de Dados Educacionais na Texas A&M University. Pesquisadora da área de banco de dados e educação em computação. Sendo uma das co-fundadoras do projeto Meninas.comp e coordenadora do projeto desde 2010 com o objetivo de incluir mais mulheres na área de computação. Atualmente, tem dedicado a sua pesquisa à inclusão no ensino de computação, criando programas de apoio ao estudante no seu primeiro ano do curso de graduação.
O conceito de aliado é importantíssimo na construção de iniciativas de diversidade, equidade e inclusão. Ele corresponde a pessoas dos grupos privilegiados, que estão conscientes destes privilégios e que se juntam na luta por justiça social apoiando grupos sub-representados. Nesta palestra, considerando os professores como o principal grupo privilegiado no ensino superior, iremos discorrer sobre a importância de tomarmos consciência deste privilégio e ocuparmos o papel de aliados para que sejam alavancadas iniciativas e pesquisas que estudantes pertencentes a grupos sub-representados na Computação podem protagonizar quando lhes são dados estímulos e o apoio necessário.
Kiev Gama possui doutorado em Ciência da Computação pela Université de Grenoble, França (2011). Atualmente é professor associado do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (CIn/UFPE) e pesquisador no INES (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Engenharia de Software). Pesquisa nas áreas de Engenharia de Software e Sistemas Distribuídos aplicadas ao contexto da Internet das Coisas e Cidades Inteligentes. É entusiasta de eventos colaborativos limitados por tempo (ex: hackathons, game jams), que também fazem parte de seus interesses de pesquisa sob perspectivas de inovação aberta (para cidades e empresas), educação, diversidade e inclusão, e trabalho colaborativo auxiliado por computador. Nos últimos 5 anos tem orientado diversos trabalhos em nível de graduação e mestrado voltados para diversidade e inclusão na área de tecnologia da informação e comunicação.
Uma maneira de buscar maior consciência sobre diversidade e inclusão é incluí-las nas aulas dos nossos cursos da área de Computação. Pode parecer uma tarefa muito complexa, mas esta palestra discutirá a importância de tal ação e apresentará soluções e desafios para a mesma. Ao final, espera-se que a plateia esteja pronta para incluir diversidade e inclusão em qualquer aula de qualquer disciplina da Computação. O conteúdo central desta palestra está publicado em https://linktr.ee/lackofdiversity
Mirella M. Moro atua no Departamento de Ciência da Computação da UFMG. Possui doutorado em Ciência da Computação pela University of California in Riverside (2007), e graduação e mestrado em Ciência da Computação pela UFRGS. Foi membro do Education Council (2012-2018) da ACM (Association for Computing Machinery) e do seu Education Board (2013-2015). Foi Diretora de Educação (2009-2015) da Sociedade Brasileira de Computação (SBC), criadora e editora-chefe da revista eletrônica SBC Horizontes (2008-2012) e editora associada do JIDM (Journal of Information and Data Management, 2010-2012). Ainda na SBC, é Conselheira (2019-atual) e integrante do Comitê Diretivo do Programa Meninas Digitais. Seus interesses de pesquisa incluem pesquisa orientada a dados, análise social, diversidade de gênero, computação e música, e educação em Ciência da Computação. É feminista ativista e tem trabalhado com questões de diversidade de gênero na Computação e no Mercado de TIC desde 2008.
Acessibilidade é um direito das pessoas com deficiência assegurado pela Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/2015). No contexto da Web, beneficia não apenas esses indivíduos, que podem vivenciar a web e suas possibilidades de maneira autônoma, mas a todas as pessoas, em diferentes contextos. Nesta palestra será apresentado um relato de experiência que perpassa três diferentes frentes de ação da acessibilidade web: a profissional, no desenvolvimento de sites e sistemas acessíveis, a acadêmica, na condução de pesquisas sobre a temática e a docente, vinculando os conceitos e as práticas ao ensino de computação, em uma abordagem direcionada ao mercado de trabalho.
Carolina Sacramento possui bacharelado em Informática e Tecnologia da Informação pela UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2011), mestrado (2016) e doutorado (2021) em Informática pela UNIRIO – Universidade Federal do do Estado do Rio de Janeiro. Atualmente é servidora da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, onde atua no desenvolvimento de sites e sistemas para web, vice-coordenadora do NAU – Núcleo de Acessibilidade de Usabilidade da UNIRIO e docente de disciplinas do bloco Desenvolvimento Frontend no Instituto Infnet. Compõe o Comitê Fiocruz pela Acessibilidade e Inclusão das Pessoas com Deficiência. Possui interesse de pesquisa nas áreas de Interação Humano-Computador, Tecnologia Assistiva e Sistemas de Informação.
222225 Contamination risk estimation model for respiratory diseases in monitored environments using YOLOv5 Flávio Moura, Diego de Lemos Brito da Silva, Diego Cardoso, Karla Figueiredo, Harold de Mello Junior, Fernando Ribeiro Costa, Marcos Seruffo |
223083 IoT Diálise Peritoneal : Uma Abordagem Explorando o Monitoramento Remoto de Pacientes Rogério Albandes, Alexandre Renato Souza, Rodrigo Lambrecht, Franklin Barcellos, Adenauer Yamin |
222540 Applying a Conditional GAN for Bone Suppression in Chest Radiography Images Hugo Ziviani, Guillermo Camara-Chavez, Mateus Silva |
222478 FALC : Ferramenta para Análise de Dados sobre Laudos Periciais Criminais Vanessa Souza, Leonardo Martins Souza |
222775 Emprego de classificação orientada a objeto para atualização de área de imóveis urbanos no recadastramento imobiliário Vanessa Souza, Thiago Augusto Silva de Souza Cortez, Rafael Frinhani, Melise Maria Veiga de Paula |
222550 Interface Homem-máquina Android para Sistemas Embarcados com Recursos Restritos Fabio Iaione, Natyelle Silotti, Riccieli Kendy Zan Minakawa |
223110 SOTARU: Abordagem Baseada em Blockchain de Consórcio para Atualização Remota de Firmware no Cenário da IoT Cleber Peter, Lucas Penning, Alexandra Zimpeck, Felipe Marques, Jorge Barbosa, Adenauer Yamin |
223145 O Uso de AutoEncoder como Fomentador de Medidas em Sistemas de Distribuição Luiz Silva, Julio S. Souza, Milton Brown Coutto Filho |
Society has been increasingly dependent on software and reliant on its quality. We’ve learned a lot and evolved concerning building high-quality software systems over these years. However, as much as we have understood how to solve (even partially) the engineering problems of the past, contemporary software systems with their “properties” of omniscience, omnipresence and omnipotence put us in front of challenges and pitfalls in engineering modern software. This talk is intended to motivate a (non-exhaustive, self-limited, and incomplete) discussion of what we have been doing for software engineering over the last 20 (+) years and present some challenges that can influence the life-cycle of software engineering for contemporary software systems.
Guilherme Horta Travassos é engenheiro eletricista (UFJF, 1985), mestre (1990) e doutor (1994) em Engenharia de Sistemas e Computação pela COPPE/UFRJ. Realizou estágio de Pós-Doutorado na University of Marylland/College Park juntamente com o Software Engineering Lab/NASA (USA -98/00), tendo como focos principais experimentação aplicada na Engenharia de Software e linha de produto de software. Atualmente é professor titular, coordenador do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ e vice-coordenador do Grupo de Trabalho Multisiciplinar contra a COVID-19 (GT-Coronavirus) da UFRJ. Pesquisador 1D do CNPq e Cientista do Nosso Estado/FAPERJ. Seus interesses de pesquisa estão inseridos no contexto da Engenharia de Software Experimental e na Engenharia de Sistemas de Software Contemporâneos, atuando principalmente nos seguintes temas: qualidade de software (VV&T), sistemas ubíquos e sensíveis ao contexto, Internet das Coisas, simulação em engenharia de software, ambientes e ferramentas para apoiar o desenvolvimento e experimentação em software. Lidera o grupo de Engenharia de Software Experimental da COPPE/UFRJ e faz parte do comitê diretivo da ISERN – International Software Engineering Research Network. É membro da SBC e membro profissional da ACM. É editor associado do periódico Elsevier- IST e compõem o corpo editorial dos periódicos SBC/JSERD, World Scientific/IJSEKE e e-Informatica Software Engineering Journal (eISEJ). Colabora com a indústria de software através dos projetos de pesquisa e desenvolvimento desenvolvidos pela COPPE/UFRJ. Informações complementares podem ser obtidas em www.cos.ufrj.br/~ght
Grafos oferecem uma poderosa abstração para representar entidades (vértices) e relacionamentos (arestas), sendo mais recentemente utilizados para representar dados complexos de diferentes naturezas, tais como redes sociais, grafos de conhecimento, e interação entre proteínas. Além dos dados (atributos) associados às entidades, a estrutura do grafo oferece uma importante informação adicional, pois codifica a interação direta e indireta entre as entidades. A fusão dessas informações em um novo atributo (vetor) para os vértices oferece uma representação unificada que pode ser utilizada em diferentes tarefas de aprendizado, tais como classificação e previsão. Neste contexto, redes neurais vêm sendo utilizadas para aprender e gerar esta representação vetorial, dando origem a Redes Neurais para Grafos (Graph Neural Networks). Mas o que deve ser aprendido? E como realizar este aprendizado? Nesta palestra, iremos rever algumas das abordagens propostas na literatura (node2vec, struc2vec, GCN, GraphSage, etc), mostrando que não há bala de prata, e apresentar algumas aplicações e estudo de caso de sucesso, terminando com alguns desafios desta abordagem.
Daniel Ratton Figueiredo possui mestrado e doutorado em Ciência da Computação pela Universidade de Massachusetts Amherst (UMass) obtidos em 2005, mestrado em Engenharia de Sistemas e Computação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE/UFRJ) obtido em 1999, e bacharelado cum laude em Informática pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) obtido em 1996. Trabalhou como pesquisador (post-doc) na École Polytechnique Fédérale de Lausanne (EPFL), Suíça, entre 2005 e 2007. Em 2007 ingressou na COPPE/UFRJ como Professor Adjunto no Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC). Desde 2009 recebe bolsa de Produtividade em Pesquisa do CNPq (nível PQ-2) e foi bolsista do programa Jovem Cientista do Nosso Estado (FAPERJ) entre 2009 e 2017. Em 2017 atuou como Pesquisador Visitante na Universidade de Columbia, EUA, com bolsa da Comissão Fulbright. Seus principais interesses estão na área de Ciência de Redes, com foco em modelagem matemática, aplicações em redes, e aprendizado em redes.
O SEMISH, principal fórum científico do Congresso da Sociedade Brasileira de Computação (CSBC), em sua quadragésima nona edição, acontecerá em Niterói, Rio de Janeiro, de 31 de julho a 4 de Agosto, juntamente com o XLII CSBC, que este ano discute o tema “Empoderamento Digital: O Papel da Computação na Construção de uma Sociedade Inclusiva e Democrática”. O SEMISH 2022 está alinhado com essa temática.
Nesta edição, vamos seguir o modelo inicialmente proposto na edição de 2017, que consiste de um programa composto por três partes: um hackathon, apresentações de palestras convidadas em tópicos relevantes e atuais da computação, bem como dos tradicionais artigos técnicos completos.
No primeiro dia, será realizado o hackathon, com a participação de equipes de estudantes locais e remotos, desenvolvendo soluções para um problema a ser determinado. Teremos uma página específica com mais informações dois meses antes do evento.
O SEMISH contará também com uma série de palestras versando sobre temas de pesquisa atuais, tipicamente associados a Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia e a grandes projetos nacionais e de cooperação internacional multi-institucionais.
Propostas de palestras poderão ser submetidas para a apresentação durante o SEMISH. Espera-se que os temas atendam os seguintes critérios:
As propostas de palestras devem ser submetidas em um único documento, no seguinte formato: título e uma breve descrição do tema a ser abordado, descrição da experiência dos proponentes no tema, uma justificativa sobre a razão pela qual o tema pode ser considerado atual, e finalmente um resumo estendido de até duas página sobre a palestra. Há uma trilha específica no JEMS para a submissão de palestras (ver abaixo).
As propostas serão avaliadas por ao menos três membros do comitê, e esperamos aceitar um número próximo a seis palestras.
Os artigos completos serão selecionados a partir de submissões da comunidade em resposta à chamada de trabalhos. Cada trabalho submetido será avaliado por pelo menos três membros do comitê de programa. Os artigos completos serão apresentados oralmente ou na forma de posters. As apresentações de artigos acontecerão durante o CSBC 2022. Os artigos selecionados e apresentados serão publicados integralmente nos anais do SEMISH.
Artigos submetidos não devem ter sido publicados anteriormente e nem terem sido feitos ou estarem em processo de avaliação simultânea por quaisquer outros meios de divulgação científica. Pelo menos um dos autores de cada artigo aceito deve se inscrever no evento e comparecer para apresentar o trabalho oralmente.
Os artigos devem ser formatados seguindo o estilo de artigos da SBC, disponível em http://tinyurl.com/sbc-template-artigos.
Devem ter no máximo 12 (doze) páginas, incluindo referências, figuras e tabelas. A submissão dos trabalhos será eletrônica, em formato PDF, por meio do sistema JEMS em: https://jems.sbc.org.br/home.cgi?c=4014
Para que um artigo aceito seja apresentado e incluído nos anais do evento, é necessário que ao menos um dos autores do artigo realize a sua inscrição no evento na categoria profissional. Cada inscrição na categoria profissional dá direito à publicação de um único artigo, considerando qualquer um dos eventos-base ou eventos-satélite do CSBC. Autores com mais de um artigo aprovado em qualquer evento do CSBC deverão pagar uma “taxa de publicação” por artigo adicional. O valor dessa taxa pode ser visto na página de inscrições do CSBC 2022.
Os artigos aceitos serão publicados na SBC Open Lib, a biblioteca digital da SBC, na série Anais do Seminário Integrado de Software e Hardware (SEMISH), ISSN 2595-6205, disponível em https://sol.sbc.org.br/index.php/semish. Todos os artigos serão indexados com DOI.
Os melhores trabalhos serão convidados a submeter versões estendidas ao Journal of the Brazilian Computer Society – JBCS.
Organizadores Gerais:
Alfredo Goldman (USP)
Renato Cerqueira (IBM Research)
Apoio local:
Paulo Pires (IC/UFF)
Luis Kowada (IC/UFF)
Comitê de programa:
Alessandro Santiago Santos – Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo
Altigran Soares da Silva – Universidade Federal do Amazonas
André Carvalho – Universidade Federal do Amazonas
André Ponce de Leon F de Carvalho – ICMC-USP/S.Carlos
Antonio Augusto Frohlich – Universidade Federal de Santa Catarina
Avelino Zorzo – PUCRS
Carlos Ferraz – UFPE
Celso Alberto Saibel Santos – UFES
Claudia Motta – Universidade Federal do Rio de Janeiro
Cristiana Bentes – UERJ
Daniel Batista – IME – USP
Daniel Cordeiro – Universidade de São Paulo
Denis Rosário – Federal University of Pará
Denise Stringhini – Unifesp
Edjair Mota – Universidade Federal do Amazonas
Edson Cáceres – UFMS
Eduardo Cerqueira – Universidade Federal do Pará – UFPA
Eduardo Nakamura – Universidade Federal do Amazonas
Elisa Nakagawa – University of São Paulo – USP
Emilio Francesquini – Federal University of ABC
Felipe Meneguzzi – PUCRS
Fernando Moraes – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Fernando Osorio – USP – Universidade de Sao Paulo
Flavia Delicato – UFF
Frederico Lopes – UFRN
Genaina Rodrigues – Universidade de Brasilia
Helder Oliveira – Federal University of Pará
Jó Ueyama – Universidade de São Paulo
Joao Comba – UFRGS
José Maldonado – SSC/ICMC-USP/ São Carlos
José Augusto Suruagy Monteiro – UFPE
Jose-Marcos Nogueira – Universidade Federal de Minas Gerais
Kelly Braghetto – IME/USP
Kiev Gama – CIn-UFPE
Luciano Paschoal Gaspary – UFRGS
Luiza de Macedo Mourelle – State University of Rio de Janeiro
Marco Antonio Casanova – PUC-Rio
Marcos Seruffo – UFPA – Universidade Federal do Para
Mario Dantas – UFJF
Marta Mattoso – COPPE/UFRJ
Márcia Ito – PPG-GTSP – CEETEPS
Márcio Kreutz – Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Mirella Moro – Universidade Federal de Minas Gerais
Monica Pereira – Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Philippe Olivier Alexandre Navaux – UFRGS
PLACIDO PINHEIRO – Universidade de Fortaleza
Raquel Prates – Universidade Federal de Minas Gerais
Renata Galante – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Ricardo Santos – Federal University of Mato Grosso do Sul
Rodolfo Azevedo – UNICAMP
Rogério Abreu de Paula – IBM Research
Rosiane de FreitasR – IComp/UFAM
Rossana Andrade – Universidade Federal do Ceará – UFC
Sergio Soares – UFPE
Simone de Lima Martins – UFF
Taisy Weber – UFRGS
Tayana Conte – UFAM
Thais Vasconcelos Batista – UFRN
Wagner Meira Jr. – UFMG
Wellington Martins – Universidade Federal de Goiás
Revisores externos:
Ana C. V. de Melo – Universidade de São Paulo
Arlindo Conceição – UNIFESP
Danielle da Costa Silva – IFPI
Emilio Vital Brazil – IBM Research
Flavia Pisani – Unicamp
Gabriel Rodrigues – Universidade de Brasilia
Guilherme Souza – UFMS
Jonatas Adilson Marques – UFRGS
José Luis Hoffmann – UFSC
Leônidas Brandão – Universidade de São Paulo
Leonardo Afonso Amorim – UFG
Leonardo Horstmann – UFSC
Marcos Amaris – UFPA
Rafael Durelli Universidade Federal de Lavras – UFLA
Roberto Iraja Tavares da Costa Filho – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
Thais Ferauche – PPG-GTPS/CPS
Vanessa Nunes – UFF
Vinicius Santos – Universidade de São Paulo
Waldemar Pires Ferreira Neto – Universidade Católica de Pernambuco
Wallace Manzano – University of São Paulo
Alfredo Goldman (gold@ime.usp.br)